domingo, 29 de março de 2009

Governo executa plano para elevar custo da água

(Redigido em 15/02/2009 às 11:49hs)

Já há alguns anos o governo federal vem veiculando uma campanha publicitária nas emissoras de TV para alertar a população sobre a importância da economia de água. Deixar a torneira ou o chuveiro gotejando causaria o desperdício de uma quantidade absurda de água; lavar o carro com uma mangueira seria a causa de uma crise sem precedentes que afetaria a todos; deixar a torneira aberta enquanto se escova os dentes seria um atentado contra o povo do Brasil.

A verdade, porém, é que essa publicidade na TV é uma estratégia de manipulação bem conhecida. Cria-se um problema para depois se oferecer uma pseudo-solução, fazendo-nos aceitar medidas amargas como “dolorosas, mas necessárias”. A campanha que o governo Lula faz para alertar sobre a importância da economia de água tem a finalidade de acostumar o povo com a idéia da falta de água. Ora, sabe-se que o Brasil sempre foi um país com vastos recursos hídricos. Temos muitos rios e a maior parte de nosso território não sofre com a carência de água.

O que está ocorrendo é que o governo será o único culpado por uma eventual carência de água no Brasil, se ele não fizer investimentos mínimos para garantir o abastecimento da população. Parece-me que o governo está preparando um brutal aumento do custo da água no país. Nossa água sempre foi barata, pois a tínhamos em abundância. Agora o governo quer nos fazer acreditar que temos pouca água. Nada mais falso. O Brasil nunca precisou economizar água, temos o suficiente do precioso líquido.

Por enquanto.

A campanha veiculada pelo governo sobre a importância da economia da água está preparando psicologicamente o povo brasileiro para um aumento absolutamente absurdo no custo da água. Este aumento atingirá principalmente as classes mais pobres e a classe média, pois é nelas que o custo da água representa uma fatia maior do orçamento doméstico.

Quando o desastre aqui previsto estiver consumado, que o povo se lembre que o alertei.

2 comentários:

  1. Prezado Eric

    Estou aompanhando o seu blog, e vejo que tem um grande interesse pelo Nióbio.

    Mo emtanto, assistindo aos videos vejo que há alguma desinformação relativa ao tema que gostaria de compartilhar com você.

    O Nióbio, como é de seu conhecimento, é uma liga utilizada principalmente na fabricação do aço com a finalidade de tornar as chapas mais finas e mais resistentes.

    O principal uso do aço ao nióbio é em dutos para oleodutos e gas em temperaturas muito baixas, onde o aço sem o tratamento de nióbio se torna muito quebradiço. Este é o uso da maior parte do nióbio produzido no mundo.

    A proporção de nióbio por tonelada de aço é de aproximadamente 200 gramas. Isto é são utilizados 200 gramas de nióbio para produzir uma tonelada de aço ao nióbio.

    Esta liga sofre a concorrência de outras ligas que produzem os mesmos efeitos, como o tântalo e o molibidênio.

    O nióbio é fartamente encontrado na natureza, no entanto sua exploração em muitos casos não é economicamente viável.

    Mo mundo existem três jazidas que suprem quase que 100% das necessidades mundiais deste produto. A maior delas em Araxá, Minas Gerais, que tem uma reserva superior a 500 anos ao nível de consumo mundial atual. A outra reserva está localizada em Catalão. Goiás e uma terceira no Canadá.

    Em Araxá trabalha-se com o pirocloro, que contem 3% de nióbio. O Gabão tem uam jazida com características bem semelhantes a de Araxá, mas ainda não é economicamente viável sua industrialização.

    Em Araxá existem 3 decretos de lavra. Dois deles pertencem ao Estado de Minas Gerais e um ao Grupo Moreira Salles. A empresa de Araxá, a CBMM é 100% nacional e tem 3 escritórios de venda no exterior.

    Pela retirada e processamento do minério nos decretos de lavra do estado, a CBMM paga ao Governo de Minas Gerais 25% de seu lucro líquido.

    As operações da empresa são auditadas anualmente por auditores independentes, tanto da CBMM aunto do Estado.

    O consumo de nióbio para aplicação em super condutores, aviação, industria aeroespacial é mínima ao uso em chapas de aço.

    As críticas que assisti no Youtube são improcedentes e vem de pessoas que não estudaram ou melhor não pesquisaram a fundo a questão e demonstram desconhecimento sobre o que estão falando.

    Seria interessante uma maior pesquisa sobre este assunto e caso seja de seu interesse poderemos juntos, através do blog, ter um debate mais profundo sobre a questão do nióbio.

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  2. Creio que o nosso amigo também esteja desatualizado.
    Cerca de 49% da CBMM pertence ao Grupo Moricorp dos E.U.A. e outros 15% pertencem as companhias asiáticas Nippon Steel, JFE e Posco.
    Nosso Nióbio vem sendo roubado da nossa pátria desde a década de 50 debaixo dos nossos narizes e os resíduos do processamento desta matéria prima está matando a população da cidade de Araxá/MG de câncer por consumirem a água fornecida contaminada em seus lençõis freáticos há muitos anos.

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