sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Desistência de minha Candidatura a Presidência

Iniciei minha campanha política tateando no escuro. Não havia outra forma de iniciar tal empreitada, pois eu nada sabia sobre como conduzir uma iniciativa desta. Há menos de 1 ano do pleito percebo que a campanha não decolou. Caso houvesse minha campanha tido um mínimo de destaque, por menor que fosse, isso poderia servir de motivação. Se essa minha iniciativa tivesse tido algum respaldo de modo a me conduzir de modo natural a terceira colocação na preferência popular eu teria solicitado a justiça que eu voltasse a ter direitos políticos - a saber, poder votar e ser votado. Não tenho hoje, pela lei, nem o direito de votar tampouco o de ser votado.

Pode parecer estranho para o cidadão que alguém venha a se lançar pré-candidato sem que pudesse, desde o início, votar e ser votado. O motivo para isso é que ter abdicado de meu direito a votar e ser votado me possibilitou um retorno financeiro mínimo, mas suficiente para que eu não precisasse me preocupar com questões financeiras. Se eu tivesse essas preocupações não me seria possível planejar nem fazer nenhuma campanha. Tampouco eu teria qualquer interesse em política; estaria muito ocupado em procurar sobreviver, meramente. E devo dizer que minha
sobrevivência está cada vez mais difícil: tenho sofrido ameaças de morte e tenho sido vítima de sucessivas tentativas de homicídio, supostamente executadas pelo governo do rato barbudo (essa Lula que diz ser o Povo).

Estou desistindo de minha campanha presidencial para 2010. Entretanto, não desisto nem retrocedo um milímetro que seja de meu projeto político. Sei que muitas das idéias que tenho expresso são valiosas e ainda muito mais importantes que minha campanha presidencial. Senão vejamos: Tancredo Neves foi morto ao ser eleito; John F. Kennedy, presidente norte-americano, foi assassinado por, suponho, ter se tornado uma ameaça ao poder iniquo que domina o mundo; Martin Luther King foi morto por ter adquirido notoriedade suficiente para que pudesse desafiar a Mentira que governa este mundo - estes e muitos outros exemplos nos mostram que a luta
pela justiça não deve se amparar somente em nós mesmos, mas em nossas ideias. De fato, enquanto estivermos vivos, podemos buscar a justiça; mas e após sermos mortos? Tiros podem matar um homem, mas nem todo arsenal do mundo poderá destruir uma idéia.

"Tiros podem matar um homem, mas nem todo arsenal do mundo poderá destruir uma idéia." [eric campos bastos guedes, em 04/12/2009 às 11:28 am ]

A partir de agora passarei a trabalhar na criação de um partido político diferenciado, que espelhe as idéias que tenho expressado neste blog. Uma delas é a idéia da democracia direta, que se basea no governo exercido diretamente pela população, sem representantes que possam ser corrompidos; outra idéia é a transparência total dos representantes do povo, enquanto eles existirem. Não há como sinceramente esperar que um homem público seja honesto se as trapaças políticas são sempre feitas em particular, pelo abuso criminoso do direito a privacidade. O direito à privacidade é do homem do povo, não do homem público. O político que exerce cargo eletivo deve abdicar do direito à privacidade em pról do direito que as pessoas que ele representa tem de examinar sua conduta. A conduta de um representante deve sujeitar-se plenamente ao exame dos representados. Não há como esperar que um homem público seja honesto se as trapaças políticas são sempre feitas em particular, pelo abuso criminoso do direito a privacidade.

"A conduta de um representante deve sujeitar-se plenamente ao exame dos representados." [ eric campos bastos guedes, em 04/12/2009 às 12:35 pm]

"Não há como esperar que um homem público seja honesto se as trapaças
políticas são sempre feitas em particular, pelo abuso criminoso do direito a
privacidade." [ eric campos bastos guedes em 04/12/2009 às 12:24 pm]

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